quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Pierrete

Existia no fundo de um galpão mal iluminado, uma bobona que deverás era pesadelo que uma boa moça havia sonhado. Escrevia sonhos desvairados e tantas outras coisas a fim, era aquela bobona do balcão solitário, um pedaço de Dom Quixote e Pierrô sem ComlombinO . Bobona, bobona, que a rosa não podia tocar, bobona, bobona, bobona que nem sequer podia... Amar. Era assim que gritava a si mesma, pois o que sentia devia ser calado seu amor nunca pronunciado e sua dor nunca existida... Sua ferida nunca magoada e sua consciência nunca traída. Ela que sentia dor, tentava sorrir ela que já não emitia calor por que se fosse a si mesma, a outra faria.
E era simples e irredutível dilema, como poderia ela ouvir que TEMOS QUE ACREDITAR em causas perdidas, se nem sequer podia dizer que a causa também se perderia por ela.
Bobona que acreditava em contos de fadas e amor verdadeiro,
Bobona que via dragões em moinhos e tinha uma lágrima marcada no rosto.






*queria ter certeza de que não é isso.
não se preocupe(m)isso será apagado!

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

"mas pra eles é careta, é careta se alguém falar de amor"

Amor, amar é só viver
É ter sentido é contagiar
É estar, é estar, é estar
Não necessariamente ter

Dizem-me que sinto como criança
E falo sentir como todos,
E falo de coisas comuns
E vivo sorrindo boba

Eu apenas vivo
Eu apenas amo
Apenas sou e admito
Tão comum e nata Humana.