terça-feira, junho 12, 2012

O amor que vive


* fotografia "O beijo do Hotel Devile"do fotografo francêsRobert Doisneau.



 As aparências de repente tomam meu corpo
Eles que tão vagos achavam que eu,
Só seria presente naquele recente passado
Celebro ou peso por algo em mim que morreu
Mais admito que ha muito algo em mim tenha mudado
Fui poeta do amor, da infância e quando chego ao topo,
Percebo que tudo não passou de minha vaga inocência,
A minha carência do amor, e do meu medo de mim.
Chegou o tempo em que vejo o copo transbordado
Do bem que foi tua flor,
E como a leve distancia a transformou em marasmo
O destino cego que joga o dado
E eu que me permiti dar no que for,
Perdi as expectativas de te ver como nos versos
Que outrora entoamos, e aos pensamentos perversos,
Que nos questionam a veracidade dos fatos
Eu vestindo minha mascara de asno proclamo
Que só amamos, amamos e amamos!
Sem porque, e sem proximidade,
Agora distantes e sem delongas não te esqueci
O apogeu da verdade é que ela não existe
E por minha verdadeira maldade
Digo que não te pertenci...
Antes que não seja em sonho
O aspecto risonho dos então dilemas,
É que espero ainda nossas musicas
Para poder te dar meus poemas


o amor vive...ainda que oculto.