segunda-feira, outubro 24, 2011

Dois em um.

E ela fecharia os olhos mais uma vez.
E sentir-se-ia mais uma vez
Seu corpo intocado em outros corpos
Corpos de amores mortos
De hoje e da semana passada
Amores ainda vivos por apenas um
Que não acredita no valor da “unidade dual”

Achava que só quando se punha em pensamentos
Com seus “musos” era onde vivia algo real
Algo sobre as coisas de Platão e reciprocidade
Algo que não existia além do fechar de seus olhos
Algo que ela mesma fazia existir
E necessitava da existência
Pois só e de olhos fechados, era mais que uma.

E era terrível imaginar, que só se sentia correspondida.
Era terrível imaginar que só correspondia
A se mesma quando fechava os olhos em tardes de frio
E que seu amor não era nada,
Nada além dela mesma,



afim de alimentar um ego que não amava
nem a nimguém, nem a si.

Regressão de mim e de poema.

O vento que te passa leve, e acalma,
As vazes te sufoca e te destrói
Corrói do inicio ao fim da alma
Só se fala em trauma,
Quando se entende que ele dói.

E as rimas empobrecem esse poema

Ainda que antes não se tema
O medo da dor só vem
Quando algo ou alguém
Fez doer em você tal dor

E as rimas do poema acabam com o autor

Com um poema que se desintegra
Como alguém que ama e não se apega
Eu apenas sou ruim

Ruim como poeta e pessoa..

Tendo assim dois poemas em um só
Levados em um nó

Mesmo com rimas pobres e ridículas

Ao pó das partículas.


*tente intender...kkk...eles só saem.

Regressão de mim e de poema.

O vento que te passa leve, e acalma,
As vazes te sufoca e te destrói
Corrói do inicio ao fim da alma
Só se fala em trauma,
Quando se entende que ele dói.

E as rimas empobrecem esse poema

Ainda que antes não se tema
O medo da dor só vem
Quando algo ou alguém
Fez doer em você tal dor

E as rimas do poema acabam com o autor

Com um poema que se desintegra
Como alguém que ama e não se apega
Eu apenas sou ruim

Ruim como poeta e pessoa..

Tendo assim dois poemas em um só
Levados em um nó

Mesmo com rimas pobres e ridículas

Ao pó das partículas.


*tente intender...kkk...eles só saem.

domingo, outubro 23, 2011

Poema de revolta

Nossa, domingo dia de Enem
Sejam bonzinhos e façam longas provas
Nós temos que nos submeter a isso
Escola púbica que se da mal nas prova
Alunos saindo do ensino médio
Sem dinheiro para uma universidade particular
E alunos com dinheiro,
Tem dinheiro o bastante para os melhores colégios
Que lê fizeram ter as melhores notas
Pois seus pais... Pagam o melhor
O melhor que o nome (publico)
Diz que deveria pertencer a todos
E onde fica a pobreza?
Hoje em nosso estado, em escolas mal organizadas,
Em estruturas caindo, em prédios que mal funcionam,
Ou dentro de escolas profissionalizantes caríssimas
Que ainda assim não são de todos...
Enquanto isso tem professores mal pagos,
Somos alunos mal alimentados
Enquanto outros comem alto.

Poemas de revolta nem sempre rimam,
Poemas de revolta não tem métrica,
Poemas de revolta só precisão dizer algo...
*a todos do dia do Enem e a meu amigo Ribamar
Professor, que luta e é chamado de ladrão.
Por um governador que acha que melhoria de salário é caso de polícia.

domingo, outubro 16, 2011

o vento leva

Lembrei de tardes e dias inteiros
De dedicação a amigos,
E velhas e boas lembranças,
Lembrar de amizades e
O quanto eu amava pessoas próximas,
E me mantinha longe
Para que eles e eu não nos tornássemos enjoativos
Pois sempre e unicamente o vento sopra
E a natureza é bela como é
Já eu não parto de nenhuma verdade
E a expectativa é o começo da decepção
E o amor em excesso o começo do tédio
E de meses incorrespondidos já tive ânsias
E o prazer de viver mais um pouco de alimento do ego
Pra que depois cuspa em mim
E odeio o lixo que os outros me tornaram
A semanas que clamo ser alguém melhor...
O inferno rodea meu pensamento
E creio que eu acabo sendo meu inferno
Por que meu amor hoje não é de que meu mais desejo
Meu amor é por piedade a quem me ama
E meu karma o amor a quem eu desejo
Passadas as tardes de ontem
Hoje tenho tardes sem sentido
Por que eu as tornei assim
Eu faço parescer difícil as coisas as simples
Embora ame a simplicidade

terça-feira, outubro 04, 2011

Eu queria...

Queria escrever algo simples,
Algo não para mim mais para todos
Todos que achassem beleza
Nos sorrisos de uma criança
Ou na inocência de alguém do interior

Queria escrever algo simples,
Algo que até o mais insensível
Pudesse compreender o toque
E não dizer que isso é besteira
Algo como a primeira paixão

Queria escrever algo simples,
Morno e sem rima
Pois a simplicidade
Despensa rimas para ser poética

Infelizmente a simplicidade depois
De reconhecida e perdida é algo
Difícil de alcançar.

segunda-feira, outubro 03, 2011

Carta aos leitores

Acaraú 3 de outubro de 2011

Oi, sempre acho tempo para poemas, tanto para ler o dos outros quanto pra escrever os meus, é uma coisa que eu achei em mim desde molequinha (se bem que ultimamente não acho tempo pra postá-los), mas assim algo que eu acho que vale ressaltar nesse momento é que depois que eu os posto eles existem para vocês, mas quando eu os escrevo eles existem para e mim e não existe mais dentro de mim onde já estavam há tempos, a Brisa dos meus poemas é a mesma que escreve aqui, ou sorri quando passa por você na rua, porém o que tem nela são fragmentos de coisas que eu quero tirá-las de mim ou faze-las eternos sentimentos (bons ou ruins), raiva e sorrisos tudo resulta em aprendizado e colabora um pouco nessa metamorfose constante a que eu pertenço quanto ser humano. E como eu tenho dito há tempos, eu escrevo para mim no futuro é uma forma de guardar sentimentos cronológicos, que me remetem a lembranças em linhas, minhas fases não estranhem ao encontrar contrastes aqui, pois se faz parte das cabeças da SOCIEDADE escrever algo que antes tenha um nome de estilo que padronize esse algo, eu digo que escrevo em contraste.
E que fique bem dito e salientado a todos que aqui lêem este escrito, não escrevo para críticos ou poetas, embora aceito que me critiquem, pois aos olhos deles eu nem escrevendo estaria.
Saibam todos que estou adorando tê-los como visitantes em meu blog principalmente os que deixam seus comentários e deixam suas opiniões sejam elas quais forem, pois tudo em meu meio me influencia e é parte de mim, inclusive vocês, eu queria poder dizer algo diretamente a todos vocês que tocassem seus corações e arrepiassem suas almas, mas o que posso fazer por hora é escrever meus arrepios e esperar que os sintam. Até então eu só digo que gosto de escrever para mim e ser sentida em tantos.

Abraços...
Desta meia mulher de corpo inteiro e
Coração adolescente...

Brisa Pires Moura.