quarta-feira, outubro 09, 2013

Dor calada

Fico triste por que eles não querem saber
Seguem andando e negligenciando a realidade,
“Negligenciar para seguir...”
E foi assim pouco a pouco que nos ensinaram a viver.

É tão estilhaçante ver que todos se movem parados
De um lado para outro seus silenciamentos são notáveis.
De repente a um temor na multidão
Alguns podem querer desequilibrar o sistema.

E quanto em vez tem alguém que sente
Vez por outra alguém nota, e se pergunta:
O porquê das coisas estarem onde sempre estiveram!?

Peso por todos os tempos inclusive o agora,
“Olhem o espetáculo, mais uma palhaça acordada”,
Por que aqui é escuro e a luz é coberta de sangue.

sábado, outubro 05, 2013

Pé nitência

Vinham de longe e tinham gatos neles,
Talvez fosse difícil achar outra descrição.
Tinha olhos de algum ontem, não sei...
Ou já fosse ele ontem antes de hoje?!

Os pés falam tristes ao dizer “tchau”
Gelam quando estão sozinhos,
E amanhecem juntos com o Sol,

Os pés vão embora de você,
E você e seus pés só calam.

E esperam.

sexta-feira, setembro 20, 2013

Vagamente

Entregue foi de corpo e alma
Serva vã de suas reles melancolias
Dos devaneios, o brando desassossego.
Hoje o corpo é sozinho e o espirito vago,
E é sua mão vazia que a conduz
em uma curta felicidade.

E hoje rindo com muitos, chora só
Não por imposição,
Mais pelo que prefere.

quarta-feira, agosto 28, 2013

VOCÊ QUEM É?

Maria atravessa a estrada de todos os dias
E os carros em fúria que passam
Lhe dão ainda mais vontade de se jogar
Talvez fosse bom, viver alguns segundos
Talvez seja bom esse dia não ser como todos
VOCÊ tem família ou medo Maria?

Navalha

Eu sinto fome do mundo
Eu sinto fome de correr
Eu sinto vontade de tudo
E talvez sentisse de você

Se você talvez não fosse
O tempo todo
Tão eu.

pequenos pedaços

*poema fresco da madrugada...

Eu sinto fome em você
Eu sinto fome de você
Eu sinto fome
Ou talvez
Eu sinto
E só.


Talvez por que me sinta só
Talvez por que me sinta
Talvez sem porque
pra você eu minta
por que é bom
agente.

domingo, agosto 11, 2013

A composição das coisas.

* mais um poema para a categoria,"poemas lombras, que só essa doida entende.


Poeira...

...pequenos pedaços de gente e coisas.


Besteira...

...pequenos laços de mente ao ar.


Eu respiro a poeira
e parece besteira respirar.


e tudo se vicia, noite por noite e sempre.

sexta-feira, maio 31, 2013

O que têm e o que terá nesse blog...e como é bom ter voltado.

Bom o que adianto antemão é que não vão ver nada demais por aqui, são realmente devaneios de alguém desengonçada e sem muito juízo, não se tratam de poemas ou textos BONS à única coisa que posso lhes garantir é que são SINCEROS... Nem sempre de uma sinceridade real talvez algumas dessas coisas e acontecimentos tenham ocorrido unicamente em minha cabeça. Mais para mim realmente existiram, espero que gostem dessa parte que exteriorizo publicamente de mim... Existem ainda outros poemas mais íntimos que prefiro escrever em papel... Mais estes improvisados aí vão... É um prazer retornar a o blog o qual eu já tinha abandonado há certo tempo... Dentro de mim mora um grito... E é aqui onde eu faço ouvir parte dele. Meu muito obrigado a meu amigo Ygor, que além de ter me incentivado e ter me dado este blog de presente... Têm a disponibilidade de reformula-lo muda-lo conforme minhas fases....obrigado pela paciência magrelo. 