sexta-feira, dezembro 16, 2011

o verbo "ser"

Inescrupulosa e limitadamente... eu
Sem definição definhando-me na auto contradição
E discordando de uma possível alta aceitação... ela
Anda por ruas vazias e vagas distribuindo sorrisos
Personalidade forte... Usa mascaras para encarar a vida
A vida que vive, e não sabe se morreu.
Sem definição sonhando-se
Saber um dia que seria, se os fantoches eram precisos?!
Sem eles haveria aceitação?

Seria... Serei... Sou... Eu apenas uma mentira?
Uma mentira a mim mesma, desprovida de realidade,
E preenchida por medo...
As perguntas que apenas eu respondo
São em demasiado as mais difíceis.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Meu amor retrato

Tão sutil e poético
Tão leve e sorrindo
Tão parado e histérico
Tão vivo e tão mórbido

A minha paixão me diz tanto

Tão calado e falando
Tão musico e inaudito
Tão seleto e preferido

*minha paixão de retrato.

terça-feira, novembro 29, 2011

Sentir a morte...há tantas vezes morro

Tum... Dum ......Tum... Dum.......Tum
Apenas uma onomatopéia explicava
Tum..Dum.... Tum....Dum
E era aquele barulho pulsante que afligia
Tum.... Dum.... Tum....
O mesmo coração que amava
Tum...Dum...
Era o mesmo órgão que temia
Tum..
E naquele dia sentia-se a morrer
Tummmmm.
Só ali desejou viver
Tuuumm_____.....
No escuro de uma sala vazia
^v^v^v____________
Já não era mais ela, o coração não vivia

____________________________________________......

• E no final o que lhe afligia era o que a tornava viva.
________________________________________________________

segunda-feira, novembro 28, 2011

E que por assim fosse...

E pôr assim dizer saudade,
De toda essa que eu sinto
Mesmo sem te ter...
É conclusiva a maldade
Que me distancia de você
E eu que pra mim minto
E eu que de mim sou confusa
(Odeio poemas rimados e rimo)
Eu que te você já sou musa
Eu que sonho te ter mais próximo

E por mal dizer distancia,
De todo sentir foi dor
E de toda a relevância
Que tenha sentido no amor
De todo o eu, finito em ti.
E de todas as respostas
Uma única em desejo
Que teria mais a que sorrir
Que se realizem as propostas
E que um dia seja real nosso beijo.

*que um dia os poemas e musicas sejam reais...e que um dia as rosas materias!

sábado, novembro 19, 2011

Pequeno resumo de vida

Eu tenho um sorriso que mascara a minha dor
Eu tenho uma dor mascarada na felicidade
O que adianta sorrir enquanto seus olhos choram?
Há muito só minto pra mim mesma
E isso reflete n tamanho da minha mentira para os outros
Eu só queria que chegasse o dia em que eu fosse real
Ao menos pra mim... Ao menos pra nós.

sexta-feira, novembro 18, 2011

parte de dentro

Dentro de mim mora um grito,
Dentro de mim moram varias vozes
Elas falam e doem ao mesmo tempo
Ele ecoa e dói... nos outros as vazes

Quando as vozes falam, eu sinto e sinto tanto.
Quando o grito me ecoa senti e sinto tanto,
Elas vêm de muitas brisas
Ele vê de uma só... A resposta.

Dentro de mim mora a saudade
A saudade de um alguém jamais visto
E a ânsia do futuro
Que pode vir cercado de dúvidas

Dentro de mim moram rosas
Que em mim já foram plantadas
E de plantadas crescem


Assim como o grito, as vozes, a saudade e a ânsia do amor.

quarta-feira, novembro 09, 2011

oferece uma rosa...e o coração

Eu faço coisas de idiota o tempo todo
Não controlo a boca pra falar besteiras
Eu perdi o controle do meu próprio corpo
O que acontece? Nós não entendemos...

Afinal faz tão pouco tempo...

Pego-me falando bobagens o tempo todo.
Onde esta meu assunto...
Por que você rouba minha voz
Com um simples “boa noite”

Afinal faz tão pouco tempo...

Por que pessoas vêm do futuro
E nos mudam inclusive o passado
Já não sei em que penso,
E passo o tempo pensando ser recíproco.

Já foi tempo o bastante.

sábado, novembro 05, 2011

entre coisas e coisas...e nós bem no meio

Entre estrelas e lírios, o comum e o raro, a estética e a simplicidade, estamos nós tão puros e impuros humanos. Entre a traição e a lealdade, o apego e a liberdade, entre o sexo e a castidade, o amor e o desprezo... Somos indecisos, precisos e sofridos humanos, entre duvidas e certezas, incertezas e angustias somos tão duais humanos...Que vivemos contra a nossa natureza, sem saber realmente qual ela é...nós somos tolos...sofremos por amor que não nos sofrem e isso já vale como a pena...
Nós somos humanos e tolos...nos amamos ...mais “Românticos são loucos”.

terça-feira, novembro 01, 2011

as coisas que se sentem

Ela admirava pessoas por um sorriso, e um dia admirava uma pessoa que viu sorrir em foto. Pouco se falaram para que este viesse a se tornar um “muso”. Não sabia se estava apaixonada e era imprudente que sim, mais já diziam a muito, que prudência não era característica das coisas do coração, ou melhor... Era melhor que dicessem que coisas do coração não se valem de nenhuma característica, elas só existem, e nem isso se sabe ao certo. Era estagnante tremer as pernas por alguém que nunca vira, e se sentir disafiada por alguém que nem se quer poderá lê dar atenção.
Ela era competitiva, egoísta, e sentimental... Ela era humana e humanamente naquele momento, aquele provocara algo nela. Admirava uma foto que nunca vira por minutos , seria ele mais um muso, ou um dia algo de real...E ela, será que seria louca?

segunda-feira, outubro 24, 2011

Dois em um.

E ela fecharia os olhos mais uma vez.
E sentir-se-ia mais uma vez
Seu corpo intocado em outros corpos
Corpos de amores mortos
De hoje e da semana passada
Amores ainda vivos por apenas um
Que não acredita no valor da “unidade dual”

Achava que só quando se punha em pensamentos
Com seus “musos” era onde vivia algo real
Algo sobre as coisas de Platão e reciprocidade
Algo que não existia além do fechar de seus olhos
Algo que ela mesma fazia existir
E necessitava da existência
Pois só e de olhos fechados, era mais que uma.

E era terrível imaginar, que só se sentia correspondida.
Era terrível imaginar que só correspondia
A se mesma quando fechava os olhos em tardes de frio
E que seu amor não era nada,
Nada além dela mesma,



afim de alimentar um ego que não amava
nem a nimguém, nem a si.

Regressão de mim e de poema.

O vento que te passa leve, e acalma,
As vazes te sufoca e te destrói
Corrói do inicio ao fim da alma
Só se fala em trauma,
Quando se entende que ele dói.

E as rimas empobrecem esse poema

Ainda que antes não se tema
O medo da dor só vem
Quando algo ou alguém
Fez doer em você tal dor

E as rimas do poema acabam com o autor

Com um poema que se desintegra
Como alguém que ama e não se apega
Eu apenas sou ruim

Ruim como poeta e pessoa..

Tendo assim dois poemas em um só
Levados em um nó

Mesmo com rimas pobres e ridículas

Ao pó das partículas.


*tente intender...kkk...eles só saem.

Regressão de mim e de poema.

O vento que te passa leve, e acalma,
As vazes te sufoca e te destrói
Corrói do inicio ao fim da alma
Só se fala em trauma,
Quando se entende que ele dói.

E as rimas empobrecem esse poema

Ainda que antes não se tema
O medo da dor só vem
Quando algo ou alguém
Fez doer em você tal dor

E as rimas do poema acabam com o autor

Com um poema que se desintegra
Como alguém que ama e não se apega
Eu apenas sou ruim

Ruim como poeta e pessoa..

Tendo assim dois poemas em um só
Levados em um nó

Mesmo com rimas pobres e ridículas

Ao pó das partículas.


*tente intender...kkk...eles só saem.

domingo, outubro 23, 2011

Poema de revolta

Nossa, domingo dia de Enem
Sejam bonzinhos e façam longas provas
Nós temos que nos submeter a isso
Escola púbica que se da mal nas prova
Alunos saindo do ensino médio
Sem dinheiro para uma universidade particular
E alunos com dinheiro,
Tem dinheiro o bastante para os melhores colégios
Que lê fizeram ter as melhores notas
Pois seus pais... Pagam o melhor
O melhor que o nome (publico)
Diz que deveria pertencer a todos
E onde fica a pobreza?
Hoje em nosso estado, em escolas mal organizadas,
Em estruturas caindo, em prédios que mal funcionam,
Ou dentro de escolas profissionalizantes caríssimas
Que ainda assim não são de todos...
Enquanto isso tem professores mal pagos,
Somos alunos mal alimentados
Enquanto outros comem alto.

Poemas de revolta nem sempre rimam,
Poemas de revolta não tem métrica,
Poemas de revolta só precisão dizer algo...
*a todos do dia do Enem e a meu amigo Ribamar
Professor, que luta e é chamado de ladrão.
Por um governador que acha que melhoria de salário é caso de polícia.

domingo, outubro 16, 2011

o vento leva

Lembrei de tardes e dias inteiros
De dedicação a amigos,
E velhas e boas lembranças,
Lembrar de amizades e
O quanto eu amava pessoas próximas,
E me mantinha longe
Para que eles e eu não nos tornássemos enjoativos
Pois sempre e unicamente o vento sopra
E a natureza é bela como é
Já eu não parto de nenhuma verdade
E a expectativa é o começo da decepção
E o amor em excesso o começo do tédio
E de meses incorrespondidos já tive ânsias
E o prazer de viver mais um pouco de alimento do ego
Pra que depois cuspa em mim
E odeio o lixo que os outros me tornaram
A semanas que clamo ser alguém melhor...
O inferno rodea meu pensamento
E creio que eu acabo sendo meu inferno
Por que meu amor hoje não é de que meu mais desejo
Meu amor é por piedade a quem me ama
E meu karma o amor a quem eu desejo
Passadas as tardes de ontem
Hoje tenho tardes sem sentido
Por que eu as tornei assim
Eu faço parescer difícil as coisas as simples
Embora ame a simplicidade

terça-feira, outubro 04, 2011

Eu queria...

Queria escrever algo simples,
Algo não para mim mais para todos
Todos que achassem beleza
Nos sorrisos de uma criança
Ou na inocência de alguém do interior

Queria escrever algo simples,
Algo que até o mais insensível
Pudesse compreender o toque
E não dizer que isso é besteira
Algo como a primeira paixão

Queria escrever algo simples,
Morno e sem rima
Pois a simplicidade
Despensa rimas para ser poética

Infelizmente a simplicidade depois
De reconhecida e perdida é algo
Difícil de alcançar.

segunda-feira, outubro 03, 2011

Carta aos leitores

Acaraú 3 de outubro de 2011

Oi, sempre acho tempo para poemas, tanto para ler o dos outros quanto pra escrever os meus, é uma coisa que eu achei em mim desde molequinha (se bem que ultimamente não acho tempo pra postá-los), mas assim algo que eu acho que vale ressaltar nesse momento é que depois que eu os posto eles existem para vocês, mas quando eu os escrevo eles existem para e mim e não existe mais dentro de mim onde já estavam há tempos, a Brisa dos meus poemas é a mesma que escreve aqui, ou sorri quando passa por você na rua, porém o que tem nela são fragmentos de coisas que eu quero tirá-las de mim ou faze-las eternos sentimentos (bons ou ruins), raiva e sorrisos tudo resulta em aprendizado e colabora um pouco nessa metamorfose constante a que eu pertenço quanto ser humano. E como eu tenho dito há tempos, eu escrevo para mim no futuro é uma forma de guardar sentimentos cronológicos, que me remetem a lembranças em linhas, minhas fases não estranhem ao encontrar contrastes aqui, pois se faz parte das cabeças da SOCIEDADE escrever algo que antes tenha um nome de estilo que padronize esse algo, eu digo que escrevo em contraste.
E que fique bem dito e salientado a todos que aqui lêem este escrito, não escrevo para críticos ou poetas, embora aceito que me critiquem, pois aos olhos deles eu nem escrevendo estaria.
Saibam todos que estou adorando tê-los como visitantes em meu blog principalmente os que deixam seus comentários e deixam suas opiniões sejam elas quais forem, pois tudo em meu meio me influencia e é parte de mim, inclusive vocês, eu queria poder dizer algo diretamente a todos vocês que tocassem seus corações e arrepiassem suas almas, mas o que posso fazer por hora é escrever meus arrepios e esperar que os sintam. Até então eu só digo que gosto de escrever para mim e ser sentida em tantos.

Abraços...
Desta meia mulher de corpo inteiro e
Coração adolescente...

Brisa Pires Moura.

terça-feira, setembro 27, 2011

O inferno é aqui

Eu que desde sempre
Me acostumei a sentir
Na pele a dor que queima
Do inferno de viver.

Meu “seu” tão reduzido
Meu purgatório tão intenso
E meus delírios tão precisos

Pra tornar as coisas mais suportáveis
Eu com um amor de retalhos,
Pesadelos vivos
E sonhos irreais

Eu que sinto dor e já não choro
Já choro quando não dói.

Toda chama

Eterno até que eu Viva
Que eu Vivam para não torna-lo Inferno
Inferno que se necessita como tempero do Permanecer
Permanece estagnada?Jamais.
Jamais me Estagnar diante de Alguém
Alguém que te ama é quem te Destrói
Destrói de Vinicios a velha Chama
Chama que se finda e se coroe
Coroe, pois nunca eternamente se ama!

Os interesses

Ludibria-te, pois teus olhos enxergam menos.
Menos, muito menos que outros.
Ludibriada você só é igual a todos
Valorizar grandes coisas de valores pequenos
Alguém com tão inocente ganância
só pode ser usada para o sexo
Sonhar acordada e ser momentaneamente amada
E momentaneamente amar
Por alguns meses em nexo
E o que é o amor além da carne?
O amor que você vende e recebe
É o amor que acaba sem charme
Assim que o dinheiro termina.

O que neste mundo tudo leva...

Seriam deuses vindos do céu
O que seriamos nós além de algo?
As pessoas dizem tantas coisas...
Elas pensam muito parece
Tanto que sou nativa cá deste mundo
Mas aqui o que se nota é que tudo
Leva-se ao sexo e ao caos
Não o caos da desordem
Mas o caos sutil e organizado da guerra
E em mim parte uma vontade humana
De saber o que nunca saberei
Principalmente o que é ser humano.

o duplo sentido do como

Como não se revoltar com o homo
Como cuspo no prato onde como?
Como eu quero.
Como eu quero?
Como querer
Como nunca saber
Como o que der pra comer
Como por um segundo plano
Como eu amo
Como é só paixão
Como seria eterno
Como livrar-me do inferno
Como não haver solidão
Como evitar a carne?
Como fugir do prazer
Como morrer sem nascer
Como ter o que é preciso
Como aparentar sempre um sorriso
Como algo que mate a fome
Como sendo feliz, sendo homem.
Como, como, como
E essa comida não engorda!
E como viver a mercê dos COMO?
Como sair de um poema sem que
Se haja uma porta?

quem?

Quem somos nós além de aglomerados de genes?
E o que queremos alem de ser melados por nosso próprio gozo
O que somos além de conformados ingênuos
A forma com que foi criada a sociedade de um povo
Que foi ensinada milimetricamente como tinha de ser
Nós tão piegas e repetitivos que achamos que somos algo
Algo além de mim e você...
...e eu me calo comigo!

quinta-feira, setembro 01, 2011

nomenclaturas...só por qu o Ygor disse..kkk

Poemas sem nomes, são poemas desnomados, e quando se faz poemas com nomes e depois se muda esses nomes se têm poemas renomados. Então não sei o que fazer com alguns poemas que não tem nomes só datas. Então os de quanto em vez que aqui jazem sem nome são proclamados oficialmente com o mesmo nome, são desnomados e seja qualquer outro termo que você queira da-los...eles agora são parte de você, embora você não queira.

O que dizer dos dias de hoje?

Máquinas, substituindo tudo o que é vivo.
E as nossas crianças morrendo em canaviais
Enquanto lutamos por algo preciso
Eles gozam felizes, seus carnavais.

Aqui na reclusão dos que penam por ser outros países
Enquanto o nosso apodrece rapidamente
Enquanto negamos nossas próprias riquezas
Os patrões enriquecem, traiçoeiramente.

Somos típicos calados infelizes?
Que enquanto negamos nossas próprias raízes
As outras partes da arvore apodrecem
E nos tornamos cada vez mais preocupados
[Com nossos próprios narizes]

da educação que o governo nos dá..

Por que de uma forma ou de outra a escola nos ensina a seguir o padrão,pois nós estamos sendo sendo ensinados a ser os melhores nas coisas que já existem e ninguém precisa usar a criatividade pra criar nada novo, nessa linha de capitalismo às pessoas em grandes empresas só fazem aperfeiçoar as criações já existentes, quer um exemplo?
Há quanto tempo não há uma invenção do porte da televisão, do computador que tal?
É exatamente o que esta acontecendo com aqui filosofia aplicada em sala de aula, simplesmente o professor vai e diz uque os filósofos famosos pensaram e de certa forma nos induzem a pensar algo deles pra nossa vida, só que... É algo deles... Não sobra muito espaço pra gente criar!
Não considero que isso ocorra apenas com filosofia, acontece com matemática e etc...Tudo,tudo que aprendemos hoje é meramente feito por outras pessoas,a metodologia de ensino de hoje não nos ensina a criar,usar a nossa criatividade,ou fazer o que se gosta,já quase não existe o nosso antigo "FAÇA VOCÊ MESMO",hoje tudo gira em torno de algo que está apenas em melhorar algo que uma pessoa inventou a muito tempo...ultrapassando as coisas antigas ...infelizmente é assim que gira a roda de algo que eu chamo "capitalismo educacional"!

sexta-feira, agosto 26, 2011

várias coisas em um só post

Olá Blog, nem lembro por quanto tempo sumi, agora decidi continuar escrevendo no blog e quem sabe até fazer uma divulgação, não me importo do que as pessoas dizem do que eu escrevo é o que eu sinto e independente de algo eu continuarei a escrever...não passei ainda cadernos um poucos antigos mais estou em mãos com o caderno mais recente, rimas pobres e visões distorcidas...espero que alguém que leia sinta algo um dia:
A cor dos dias

Dia cinza, e além desta, cor alguma
as pessoas movem-se em silêncio
Sem expressão nenhuma
além da tristeza e do ócio.

Nada eu queria que tivesse sido dito
nada eu queria ter se ido
do inicio do problema, mal dito!
Maldito do ego que teve o sofrimento do outro como preferido

maldita minha vontade de amor reciproco
e também meu coração asno e oco.
Maldito o sentir]ao mesmo tempo a proferir
que não quero sentir pouco.


______________x___________________x____________________

A voz Shopehareana



Viver é vicio,cercado de impulsos
Viver impulso vicioso em seu tardar
viver são pedaços de morte a vulsos
vivendo e morrendo,nascendo
e começando à amar
Amor contentamento do final descontente
que pode ser morrer
A morte como “finalmente”
do sofrimento que um dia foi viver

Finais e inícios de vícios
que vem sem que percebamos
perceber os vícios do que achamos que amamos
a que se posta no decorrer de toda uma vida
a dor de um sofrimento que em seu correr a morte finda.

_______________x__________________x_________________________

A alienada da nave daqui


E de longe passou a temer
as reações involuntárias
e bem perto passou a ver
na vida as coisas “obrigatórias”
esteve parada e continuo
e mais uma vez as pessoas
aconteciam por ela
nem se movimentou

e eu dizia e me sentia como aquela
quando eu a incorporava e por ela falava:

“sou algo soluta e muda
que as vezes fala
sou aquela truta que a correnteza
deixa levá-la
eu só acompanhei
não crio nada novo direi
e só sorrio...
...opor que me disseram que era engraçado!”

_________x_____________x_________________________
Quando se calam

a cidade emudeceu-se com a noite
não sei se considero belo esse silencio de cansaço
minha única e fiel sombra como açoite
e eu do mundo agora...um estilhaço
o único vidro da janela que esta aceso
a única mulher dentro dela, esta noite apagada
e nisso uma conformação
pois sou ruim e um única por isso
é da raridade e perdição
que inventaram as joias.

_____________x______________x_______________

Além da morte
(aos amores que foram platônicos)


O ar de surpresa parou o espaço tempo
e eu que como alento, pude vagamente abraçar-te
e quando vi um tempo atrás jazia o mesmo instante
minhas preses de dúvida
sempre suplicam a nós
é sempre como reincarnações em vida
é lutar pelo amor além do pó
embora eu seja incrédula
e tanto que eu te queiras,
quanto mais te necessite
mesmo feito de suplique
e em palavras meio verdadeiras
é como querer sentir-me
livre..mais em você
pois é tu que me remetes a inspiração
pois é tu meu travesseiro em noites de frio
e que de longe não aquece meu corpo
e que arde entre décadas
e ultrapassa a friez de um morto
eu quero senti a paz...estando em ti
sem analisar o tamanho que é esta redundância
a tua sensibilidade que ninguém sabe existir
e a longevidade da ânsia
e os nosso carinhos em sonhos
de momentos risonhos
e contentamento momentaneamente eterno.

Pois não se precisa rimar a eternidade para torná-la poética,
e nem que assistas para ser amor.!

_____________________x__________________x_______________
o ontem que volta ao hoje

Hoje revi poemas de noutroras escritos por pessoas, hoje distantes
Hoje vendo ontem em horas, e já não sei se é tempo o bastante
Pois desde ontem,uma pessoa única me remeteu a inspiração
Não sei se por contentamento ou ilusão
Acabamos nos tornando tão assim distantes
pela frieza do ontem
A quase breve tempo,outrora fomos amantes
Eu não era sua mulher nem você meu homem
eramos simples e unicamente Nossos.
O tempo leva consigo aquela pessoa
que te amou, ama ou magoa
amanhã será falso amigo de tempos errantes.

Os antigos poemas mostraram pessoas que a muito se foram
e os novos, futuros velhos me lembram de hoje
vejo sorrindo as que me magoaram
e hoje chorando os que de mim se foram
e da saudade dos tempos antigos, a esta não se foge
ainda que estes a muito acontecidos um dia serão!

domingo, agosto 07, 2011

o que meda vontade eu faço...

Não sei o que me deu hoje para vir escrever de novo no blog não sei por que sei bem até demais, é o mesmo motivo que está provocando em mim essa ânsia. Não sei por que algo ou alguém hoje me fez lembrar de velhos tempos... E que as linhas que eu vinha considerando retas estavam todas tortas, e eu de tão cega, e eu tão inocente, que ainda não sei (ou sabemos) se por algo eu posso ser considerada culpada.


Já não conto o quanto lhe fiz juras que um dia não cumpri
Já perdi as contas das noites que você não me deixou dormir
É complicado agora, agora por que eu tanto precisei de alguém.
Mais alguém que estivesse aqui, juro-me e me chamo de covarde.
Pois quando você foi eu não te segui?!
E por que eu prefiro ficar como uma refém
De um dia ter temido ficar perto de ti
O medo sempre nos paralisou, ó deus como meu coração arde.
E que um dia eu seja perdoada por todo mal que eu faço
E que um dia você e alguém me perdoem.
É que temi tanto te perder
Que não me deixei tê-lo
Eu quis mais do eu todos querem, eu quis a certeza do futuro.
Mais no final talvez... Nós só quisemos amar.
E não o fizemos... Tenho medo do amanhã, pois ele pode não ser ao teu lado.
....A VERDADE É QUE EU TAMBÉM TE AMO”

sábado, junho 04, 2011

fissura

Hoje o meu pulmão é nicotina
meu sangue é heroína
minha respiração cocaína
e o meu trauma, a minha ilusão.

Cansada dessa rotina
meu pulmão cansa
por nicotina
e apenas pelo seu "ser”
e é nessa insônia profunda
em que me torno uma vagabunda
a ñ tentar conseguir te esquecer

você é como crack
por te tenho fressura
de vezes mais, e mais te querer
pra conseguir contigo morrer
posso lutar,
roubar, matar
pra mais uma vez te ter...
E rapidamente sem percepção te perder.

do amanhã.

Será que a cada dia eu amadureço
e com isso esqueço
que o que hoje é a minha loucura
a manhã será censura
parte do não poder fazer?

Será q estamos destinados a ser como nossos pais?
Sermões, proibições
e todos os "ões"
que consideramos 100 graça e prazer?

Perdemos cada vez +
os bons pensamentos
e as lembranças ñ nos passaram de velhos e receados alentos
onde guardaremos antigos sentimentos
que a todo estante se vão!

PESADELO(ARANAú(O PIOR DIA DA MIHA VIDA)

pesadelos são fádigas lembranças
q têm-se esperança de nnunk + se ter.

são o que consentram
mminha alma em ravolta
vida phoda
de um passado 100 volta

minha curta paciencia

E ainda que eu tivesse feito de novo
tudo voltaria para o mesmo lugar
não existem verdades
e são as minhas vontades
que vem me castigar

eu teria que ser um pouco mais forte
ou quem sabe, mas fria
as vazes acho que a própria morte
um pouco menos doeria
do que renascer!

sobre a noção das coisas

E talvez se eu aprendesse a ignorar os sentimentos dos outros
eu não os tornariam meus tormentos
ou ao menos meus problemas seriam outros
e isso tanto não interferiria em seus sentimentos
eu simplesmente ñ suporto ver alguém chorar por mim
e por mais que duvide, eu não queria que acabasse assim
é que a vida nos dá, mesmo que não o esperemos
e infelizmente amigos não fomos por fim
são de enganos e desilusões que se vive
e mais se for quando cative dentro de si
a vontade de adiar a dor
só a da o final mais dolorido que ñ queremos.
e talvez por isso nos tornemos fracos
e talvez por isso nos tornemos escravos
buscando as repostas pra perguntas só cabem as nós dizer
e talvez o lado mais difícil e áspero hoje me deu a certeza de afirmar...
O resultado, e a resposta final quem e venta cria e faz é você!

MULHER INVESIVEL DA SELVA DAS PEDRAS (16/12/09)

Não estou aqui,
simplesmente não estou
sou uma carcaça ,abandonada
que a humanidade descartou

todos passam e não conseguem
me enxergar
a desgraça é minha vantagem
eu estou aqui, mas não estou
talvez do copo de vidro
agora sou apenas o caco que restou.

meu rosto pálido
meu andar discreto
meu mal hálito
meu estômago deserto
a verdade é que eu sou,
eu apenas e unicamente sou...
e vago n'quilo em que eu não pertenço.

minha presença
não incomoda
eu simplesmente ñ alimento a crença
de um dia ser "normal"

meu vestido tal como uma mortalha
meu rosto viu
eu já estou morta!Eu morri
e continuei viva?
Será que já vivi?

Nenhum homem me olha
nenhum deles o fará
não sou amável, simpática, risonha
sou apenas e vagamente eu,
e isso, apenas isso
o mundo e sua peçonha
não a de levar

eu os vejo, eles não
eu os desejo
eles nem me percebem
tenho malicia
tenho paixão
nessa minha vaga inocência
que chega a me dar nojo.

Eu sou eu
resto, desnecessária
sou a reclusão de um povo oprimido
eu sou o que sobrou
eu sobrevivo
do sonho de eu quero ter
eu sou uma mulher invisível
você em mi já esbarrou
mais parece impossível mi ver...

*feita em homenagem às milhares de mulheres invisíveis desse mundo, e dessa sociedade repugnante e exclusiva!

BRINQUEDO FODIVEL, 04/01/09

A sua personalidade é muito mais que ditatorial
O que lhe é dito é o certo
e o incerto é inaudível
assim você se torna
só mais um brinquedo fundível.
E as acusações que são feitas
ñ são nada além de rejeitas
as ki nunca acometeu
você obedece a essas malditas "leis”
para ñ terem o direito de dizer
que você "cuspiu no prato que comeu”
você é apenas uma pessoa
que a inocência tornou idiota
e ki por isso entoa
um sentimento ato aqui não é seu!

domingo, maio 22, 2011

e é assim ó...

A morte, a morte, a morte
súbita e unicamente ela
mostrou aquele que só acreditava na posse
que ela era forte
e o levou

Roubou,roubou ,Roubou
os pobres o clamaram e não foram ouvidos
em nome de uma inocente crença
com esforço deram aquilo que os corrompidos já tinham
posses, posses, posses..

unicamente mundanas
palavras totalmente profanas
que foram ditos a pessoas que pararam pra escutar
mentiras,mentiras,mentiras

Ditas por uma única causa
desfrutar do prazer de ter
através da inocente valsa
de quem ñ conseguiu entender...

foi-se embora o dono da situação e com ele a maior latifundiária do Acaraú....NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÂO!

Geralmente as poesias que eu faço de improviso por serem escritas na hora sem apagar em alguns míseros segundos, tem erros ortográfico e tal...só ki eu ñ apago...assim elas são + naturais....geralmente elas ñ tem nome...+ essa decidi chamar de ECO DA VERDADE PROFANA! Em homenagem a um tal de Edson Magalhães

já repararam dolado ruim da letra "p"

*letra minha ..musica lenno!


O que será do mundo
com essa PADRONIZAÇÃO
e o que querem essas regras
com essa violenta PUNIÇÃO
e essa POLÍCIA que violenta o cidadão
esse PADRE PEDÓFILO
que suja sua falça missão
os POLÍTICOS PALHAÇOS
que nos tiram a noção

E todos esses PRÉDIOS altos
e essa nuvem de POLUIÇÃO
e essas PESSOAS na POBREZA
que não tem objeção

de toda PESTE do mundo a letra "P" é a razão

a nossa infancia PERDIDA em meio a PROSTITUIÇÃo
e essa PARADA de numca PODER PAGAR nada
que me tira a vaga condição
se PHODA esse PODEROSO e seu amado
PODER de PERSUAZÃO

essa PESTE "P" tá até na PORRA da
PROPAGANDA da televisão
PARÉM essa PRODUÇÃO paralela a essa PRÉ PROGRESSÃO.

quinta-feira, maio 19, 2011

só por que a mafalda é fodaaa!!

eu x EU

Eu já cansei dessa normalidade
Desse comodismo
Desse padrão de igualdade
Parece que acabou o idealismo

Não suporto mais ler
Poemas que só falam em amor e sentimentos
Não suporto mais dizer
Que os novos tempos são de lamentos

Ainda sou tão nova, e já cansei.
A verdade é que nunca sei
Se eu to parada, ou se tentei por um momento.
Ou se eu sou uma rebelde sem causa uma folha no vento.

Pare de gritar Brisa...
Pare de falar sua voz é irritante
Nem você sabe de que precisa
Você é um ser cômodo e inconstante

Você transita entre as pessoas e parece invisível
E talvez seja... E talvez ninguém realmente a veja
Menina que parece que não entendeu
Que ela tinha que os outros obedecer

Menina que se veste mal
Talvez ainda acredite em amor
Ela um dia leu Drummont e talvez daí o sal
Chora com algo de bom e procura sorrir quando sente dor.

Sinto apenas sinto... E procurei viver o máximo
Mesmo o meu máximo sendo pouco
Já procurei morrer, mais sobrevivi ao meu péssimo.
Já procurei te dizer muitas coisas... E gritar até o grito ficar rouco...

Talvez eu já tenha sentido a falta de alguém
E já devo ter sentido
Mais com tudo isso que ainda têm
Por que querer o perdido...



Entre minhas duas fases....eu pareço falando ao espelho!

minha ignorancia

Não se sabe de onde minha boca teve vontade de gritar
Um som mudo, seco e ôco.
A cabeça cheia de coisas, sem forma e nem lugar.
Algo que liberte ainda que pouco

Aí que coisa ruim...
Uma angustia de culpa de algo que não fiz
Algo que eu não quero pra mim
Ou talvez algo que eu já não quis

Não... Não é o que falam de mim
É a culpa a qual eu me alto dediquei
As coisas que eu fiz e não reparei
Coisa assim...

Correndo pro uma rua só
Autoconfiança falsa... Que eu mesma torno em pó
Algo que eu fiz de mal. Desfiz e fiz pior
E agora desejo de novo... Talvez este dos males no final o pior!

mais ou menos uma ordem de acontecimento


*mais ou menos o que aconteceu....:



E era tão difícil te dizer “a deus”
Que aos poucos deixei de te dizer “oi”
Se os fins justificassem os meios
Não teria sido assim
Eu teria te dado tantos “a deus”
Que os “oi” não contariam
E você não mais os diriam
Nem como eu quis
A conclusão é que o
Meio que justificou o fim.
Foi o final que justificou o meio
Então o dia do “oi” jamais veio
A tristeza se conforma
Pela ausência do “a deus “ em mim!

...._____>>>>_____>>>>_____....
http://www.fotolog.com.br/brisapunk/55092397

Pra quem se interessar em ler mais alguma coisa minha...

E então....


È agora eu tenho um blog para escrever minhas alucinações sobre a realidade seja qual for realmente ela. Começo agradecendomeu grande amigo e também  o grande incentivador, que me fez esse blog de presente, um sujeito carrancudo e cabeludo de nome Ygor Nogueira, agora vou tentar escrever aqui fatos que me façam ter uma ordem cronológica do futura de minha mente e acontecimentos. Não vejo esse blog como uma forma de expor minha vida pessoal, este é acima de tudo uma forma de expor meu pensamento próprio, e se de alguma forma algo escrito e feito aqui não é aceito por você, saiba que isso não me interessa pois eu não falo sozinha, falo pra alguém que um dia queira ouvir, ainda que me odeie.
Bom não vou começar postando muitos poemas e pensamentos novos, vi neste blog uma oportunidade de recopiar o que eu considerei mais interessante por algum motivo, notório aos olhos dos outros ou não, coisas que foram importantes pra mim, criações,poemas e pensamentos...então aí esta o melhor e o pior de mim em um único lugar, mas como o titulo que o Ygor me, deu induz talvez nenhum lado é a verdade...e quem tem realmente certeza de quem é e de quem alguém é..é de fato fraco o bastante pra não se ater na doce incerteza que é a ilusão humana.

Um breve "oi" e o começo das coisas passadas.

Palavras de fato, a mim mesmas dizer eu vim.
O motivo além do ato sentia-o saltar de mim.
Como ouvir a se mesma se não por meio de silencio absoluto
Como viver sem receio, não sendo do todo soluto.

Uma longa trilha, uma imensa distancia posta.
Presa como em uma ilha, perante mais infeliz proposta.
Fechei os olhos e não soube o que fazer
Talvez a resposta mais obvie é aquela que não se consegue dizer

Faltou-me um bom motivo pra dizer algo ao mundo
Há tanto tempo sobrevivo solitária.
Nasce uma fagulha de amor, no meu coração vagabundo.
De tantos tempos algo que venha me dizer retardatária

Vejo alguém em meio a uma amizade
O amor me viu antes que os olhos eu abrisse
Leve, branco e como a verdade,
Que fez com que eu sorrisse

Talvez esse sentimento não tenha nome já feito
Se tem nome o sujeito
Deve ser algo que seja como o VAZIL
Que me impregnara antes de ser sutil.