terça-feira, setembro 27, 2011

O inferno é aqui

Eu que desde sempre
Me acostumei a sentir
Na pele a dor que queima
Do inferno de viver.

Meu “seu” tão reduzido
Meu purgatório tão intenso
E meus delírios tão precisos

Pra tornar as coisas mais suportáveis
Eu com um amor de retalhos,
Pesadelos vivos
E sonhos irreais

Eu que sinto dor e já não choro
Já choro quando não dói.

Toda chama

Eterno até que eu Viva
Que eu Vivam para não torna-lo Inferno
Inferno que se necessita como tempero do Permanecer
Permanece estagnada?Jamais.
Jamais me Estagnar diante de Alguém
Alguém que te ama é quem te Destrói
Destrói de Vinicios a velha Chama
Chama que se finda e se coroe
Coroe, pois nunca eternamente se ama!

Os interesses

Ludibria-te, pois teus olhos enxergam menos.
Menos, muito menos que outros.
Ludibriada você só é igual a todos
Valorizar grandes coisas de valores pequenos
Alguém com tão inocente ganância
só pode ser usada para o sexo
Sonhar acordada e ser momentaneamente amada
E momentaneamente amar
Por alguns meses em nexo
E o que é o amor além da carne?
O amor que você vende e recebe
É o amor que acaba sem charme
Assim que o dinheiro termina.

O que neste mundo tudo leva...

Seriam deuses vindos do céu
O que seriamos nós além de algo?
As pessoas dizem tantas coisas...
Elas pensam muito parece
Tanto que sou nativa cá deste mundo
Mas aqui o que se nota é que tudo
Leva-se ao sexo e ao caos
Não o caos da desordem
Mas o caos sutil e organizado da guerra
E em mim parte uma vontade humana
De saber o que nunca saberei
Principalmente o que é ser humano.

o duplo sentido do como

Como não se revoltar com o homo
Como cuspo no prato onde como?
Como eu quero.
Como eu quero?
Como querer
Como nunca saber
Como o que der pra comer
Como por um segundo plano
Como eu amo
Como é só paixão
Como seria eterno
Como livrar-me do inferno
Como não haver solidão
Como evitar a carne?
Como fugir do prazer
Como morrer sem nascer
Como ter o que é preciso
Como aparentar sempre um sorriso
Como algo que mate a fome
Como sendo feliz, sendo homem.
Como, como, como
E essa comida não engorda!
E como viver a mercê dos COMO?
Como sair de um poema sem que
Se haja uma porta?

quem?

Quem somos nós além de aglomerados de genes?
E o que queremos alem de ser melados por nosso próprio gozo
O que somos além de conformados ingênuos
A forma com que foi criada a sociedade de um povo
Que foi ensinada milimetricamente como tinha de ser
Nós tão piegas e repetitivos que achamos que somos algo
Algo além de mim e você...
...e eu me calo comigo!

quinta-feira, setembro 01, 2011

nomenclaturas...só por qu o Ygor disse..kkk

Poemas sem nomes, são poemas desnomados, e quando se faz poemas com nomes e depois se muda esses nomes se têm poemas renomados. Então não sei o que fazer com alguns poemas que não tem nomes só datas. Então os de quanto em vez que aqui jazem sem nome são proclamados oficialmente com o mesmo nome, são desnomados e seja qualquer outro termo que você queira da-los...eles agora são parte de você, embora você não queira.

O que dizer dos dias de hoje?

Máquinas, substituindo tudo o que é vivo.
E as nossas crianças morrendo em canaviais
Enquanto lutamos por algo preciso
Eles gozam felizes, seus carnavais.

Aqui na reclusão dos que penam por ser outros países
Enquanto o nosso apodrece rapidamente
Enquanto negamos nossas próprias riquezas
Os patrões enriquecem, traiçoeiramente.

Somos típicos calados infelizes?
Que enquanto negamos nossas próprias raízes
As outras partes da arvore apodrecem
E nos tornamos cada vez mais preocupados
[Com nossos próprios narizes]

da educação que o governo nos dá..

Por que de uma forma ou de outra a escola nos ensina a seguir o padrão,pois nós estamos sendo sendo ensinados a ser os melhores nas coisas que já existem e ninguém precisa usar a criatividade pra criar nada novo, nessa linha de capitalismo às pessoas em grandes empresas só fazem aperfeiçoar as criações já existentes, quer um exemplo?
Há quanto tempo não há uma invenção do porte da televisão, do computador que tal?
É exatamente o que esta acontecendo com aqui filosofia aplicada em sala de aula, simplesmente o professor vai e diz uque os filósofos famosos pensaram e de certa forma nos induzem a pensar algo deles pra nossa vida, só que... É algo deles... Não sobra muito espaço pra gente criar!
Não considero que isso ocorra apenas com filosofia, acontece com matemática e etc...Tudo,tudo que aprendemos hoje é meramente feito por outras pessoas,a metodologia de ensino de hoje não nos ensina a criar,usar a nossa criatividade,ou fazer o que se gosta,já quase não existe o nosso antigo "FAÇA VOCÊ MESMO",hoje tudo gira em torno de algo que está apenas em melhorar algo que uma pessoa inventou a muito tempo...ultrapassando as coisas antigas ...infelizmente é assim que gira a roda de algo que eu chamo "capitalismo educacional"!