terça-feira, setembro 27, 2011

O inferno é aqui

Eu que desde sempre
Me acostumei a sentir
Na pele a dor que queima
Do inferno de viver.

Meu “seu” tão reduzido
Meu purgatório tão intenso
E meus delírios tão precisos

Pra tornar as coisas mais suportáveis
Eu com um amor de retalhos,
Pesadelos vivos
E sonhos irreais

Eu que sinto dor e já não choro
Já choro quando não dói.

2 comentários:

  1. Inferno mesmo é aguentar o mesmo com a auto-afirmação alheia;

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  2. obg pelo comntário...tudo me constrói...e nada me muda
    :)

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